Quem acompanhou a entrega do Oscar pela Globo não conseguiu entender a que filme pertencia a bela francesa premiada. Também não identificou boa parte das obras a que se referiam os comentaristas convidados para a transmissão, José Wilker e Maria Beltrão. A dupla insistia em usar os títulos em inglês, a exemplo do que – naturalmente – acontecia no teatro em Los Angeles. No final das contas, o público aprendeu que No Country for Old Men é Onde os Fracos não têm Vez em inglês.
A emissora carioca só iniciou a transmissão 45 minutos depois do início da premiação. Para um evento com pouco mais de três horas de duração, isso significa que ela dispensou mais de 20% do seu tempo. Enquanto a festa não começava, Wilker e Beltrão mostravam, direto de um estúdio, flashes da premiação. Mas só nos intervalos do Big Brother Brasil. Primeiro o veto da Thatiana ao voto do líder Marcelo, depois Elizabeth ganhando o prêmio de melhor figurino. Todos para o confessionário e, logo em seguida, Ratatouille leva o Oscar de filme de animação. Tudo muito democrático.
Fiquei feliz quando soube que uma dessas intervenções coincidia com o anúncio do prêmio de melhor ator coadjuvante. Isso porque a vitória de Javier Bardem era dada como quase certa e eu torcia para ele. Não deu outra.
Foi uma pena eu não conseguir entender uma única palavra do discurso do ator espanhol, que dedicou o prêmio à mãe. Não porque nesse momento não houvesse alguém traduzindo o seu discurso em espanhol – realmente não havia -, mas porque a dupla de apresentadores globais não parou com os comentários dispensáveis um segundo sequer.
Ainda teve gente chamando a Jennifer Gardner de Hilary Swank. A Cameron Dias esqueceu o texto – eu sei, isso não é culpa da Globo. Onde os Fracos não têm Vez e os irmãos Coen foram justiçados. Muitos europeus ganharam. Foi bom de ver, no final das contas. Eu também não disse que o Big Brother ou a Globo me irritam, mas essa já é outra história.
A foto do Bardem vibrando con su madre eu peguei no blog bombado da Ana Maria Bahiana.
Fiquei feliz quando soube que uma dessas intervenções coincidia com o anúncio do prêmio de melhor ator coadjuvante. Isso porque a vitória de Javier Bardem era dada como quase certa e eu torcia para ele. Não deu outra.
Foi uma pena eu não conseguir entender uma única palavra do discurso do ator espanhol, que dedicou o prêmio à mãe. Não porque nesse momento não houvesse alguém traduzindo o seu discurso em espanhol – realmente não havia -, mas porque a dupla de apresentadores globais não parou com os comentários dispensáveis um segundo sequer.
Ainda teve gente chamando a Jennifer Gardner de Hilary Swank. A Cameron Dias esqueceu o texto – eu sei, isso não é culpa da Globo. Onde os Fracos não têm Vez e os irmãos Coen foram justiçados. Muitos europeus ganharam. Foi bom de ver, no final das contas. Eu também não disse que o Big Brother ou a Globo me irritam, mas essa já é outra história.
A foto do Bardem vibrando con su madre eu peguei no blog bombado da Ana Maria Bahiana.
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