O Diogo Mainardi foi ao show do Radiohead no Rio. Disse que foi arrastado, mas foi. Ele contou que um amigo seu é amigo de um guitarrista da banda, que arrumou um lugar para ele no “curralzinho da mesa de som”. Também contou que no dia seguinte, no bar do hotel, o baterista do grupo ensinou seu filho menor a tocar bumbo. Sobre o show, o Mainardi disse que o Radiohead o aborreceu com aquelas bandeiras tibetanas penduradas nos pianos. “Durante o espetáculo (...) pensei apenas que, entre eles e uma cadeira, escolho a cadeira”, disse. O melhor de tudo é que o assunto da sua coluna não foi a apresentação do Radiohead, mas o show de abertura. “Durante o espetáculo do Kraftwerk, pensei sobre o fracasso de minha geração. Sobre o futuro esclerosado que representamos”, explicou Mainardi. Entre o Radiohead e uma cadeira, eu ainda escolho o Radiohead. Mas por todo o resto é que o Mainardi é meu ídolo.
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